quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Implante de Próteses Mamárias

O implante de prótese mamária é uma cirurgia que, como vária outras, passa por um processo de avaliação médica criteriosa e detalhada - levando em consideração fatores genéticos, peso, biotipo, genética, idade, mudança ponderal e gravidez da paciente -, a qual é levada em consideração, juntamente com as expectativas da Paciente a fim de determinar os procedimentos e técnicas que poderão ser utilizadas para a realização da cirurgia.
Os procedimentos e técnicas determinam a forma de inserção e escolha do plano de alojamento das próteses, cada qual com suas vantagens e desvantagens quanto à cicatriz, a complexidade do procedimento e o pós-operatório.
Para a escolha dos melhores procedimentos e técnicas, alguns critérios, além do resultado da avaliação clínica, são levando em consideração pela maioria dos cirurgiões como: experiência e simpatia, do médico, com determinado procedimento associado e a preferência da paciente pela localização da cicatriz final.



PROCEDIMENTOS DE INSERÇÃO DA PRÓTESE 
A escolha deste procedimento determina a localização da cicatriz, por isso, geralmente é o primeiro procedimento a ser definido pelo médico, porém, dependendo da análise realizada anteriormente este procedimento poderá ser definido de acordo com o tipo de alojamento da prótese necessário.

Conheça os três procedimentos mais utilizados:

Via Periareolar (ao redor da aréola): 
Neste procedimento a cicatriz fica quase imperceptível, localizada em torno da metade inferior da aréola.
Devido ao pequeno tamanho da incisão esta técnica delimita o tamanho máximo da prótese, porém possibilita ao médico corrigir mamas tuberosas (bases estreitas e aréolas caídas).

Via Axilar (embaixo do braço):
Esta técnica resulta em cicatrizes afastadas do sitio mamário que ficam quase invisíveis. São feitas nos sulcos axilares e a prótese é geralmente colocada debaixo do músculo peitoral.
A recuperação clínica para este tipo de técnica necessita de um repouso mais cauteloso, uso de faixas e sutiãs para evitar a migração das próteses mamárias para a axila. Durante aproximadamente um mês não se deve fazer força ou movimentos bruscos com os braços.
Indicada para pacientes que apresentam seios firmes.

Via Inframamária (na dobra logo abaixo da mama):
Esta técnica resulta em cicatrizes posicionadas logo abaixo da dobra natural da mama. Não é uma técnica indicada em caso de seios em que essa dobra praticamente não existe.
Esta técnica permite ao cirurgião ter boa visibilidade da estrutura do seio e assim controlar melhor a cirurgia e a implantação das próteses com a devida simetria entre ambas as mamas. 
É o tipo de cirurgia indicada para próteses de grande tamanho. 



PROCEDIMENTOS DE ALOJAMENTO DAS PRÓTESES 
A escolha deste procedimento determina o local onde a prótese será alojada, dependendo da análise realizada este procedimento poderá ser definido de acordo com o tipo de inserção escolhido.

Conheça os quatro procedimentos mais utilizados:

Por baixo da glândula: 
A paciente terá uma recuperação menos dolorida, pois esta técnica facilita a colocação da prótese que fica entre o tecido mamário e o músculo peitoral. Este tipo de cirurgia não é indicado quando a paciente for muito magra, pois pode não haver pele suficiente para cobrir as bordas da prótese, o que pode deixá-la aparente.

Por baixo do músculo:
Nesta técnica a prótese ficará em uma região mais profunda, o cirurgião plástico precisará chegar até o músculo para alojar a prótese e, por isso, nos primeiros dias depois da cirurgia, a dor é intensa. Com esta técnica, a localização da prótese faz com que haja menor incidência de contratura capsular e facilita a realização de mamografias.
O músculo ajuda a segurar o peso da prótese assim podem ser implantadas próteses de tamanhos maiores.
Indicada para mulheres bem magras e com pouca pele.

Subfascial
Esta é uma técnica recente onde devem ser utilizados de implantes anatômicos ou redondos. Permite a conjugação dos benefícios das técnicas subglandular e submuscular, sem as suas desvantagens.
É indicada em casos de mamas pequenas ou que amamentaram e, com isso, ocorreu a redução do volume mamário.
Esta técnica é menos traumática para o paciente que a técnica submuscular, resultando um pós-operatório menos doloroso e com menos limitações.

Plano Duplo
Esta técnica foi desenvolvida visando a melhor e maior cobertura de tecidos e consiste em colocar a prótese em um espaço em que ela seja quase impalpável externamente.
Desta forma, a prótese é colocada parcialmente abaixo do músculo peitoral maior e parcialmente abaixo da glândula mamária, com os benefícios das técnicas subglandular e submuscular.
Tal técnica permite obter resultados previsíveis e satisfatórios de forma bastante natural. 

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